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24 de Novembro de 2020

Programa do Sebrae vai potencializar ecossistema de inovação de Natal

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Elaborar um planejamento estratégico com ações junto aos principais atores do ecossistema de inovação de Natal para que em até cinco anos a capital do Rio Grande do Norte possa se tornar uma Cidade Inteligente, também chamada de Smart City. Essa será a principal contribuição do projeto Ecossistemas Locais de Inovação (ELI), uma iniciativa do Sebrae construída em parceria com a Fundação CERTI para estruturar de forma sistêmica o ecossistema de inovação de um município. Previsto para ser implantado a partir do próximo ano, o projeto será pré-lançado no próximo dia 9 de dezembro, às 8h30, durante reunião virtual com instituições convidadas. Para participar, basta acessar o link bit.ly/elinatal e se cadastrar.

A proposta é reunir todas as instituições que atuam e fomentam o desenvolvimento da cidade para construção coletiva de uma etapa da consolidação do ecossistema de inovação, através da implementação da metodologia do programa ELI, que será apresentada pelo analista da Unidade de Inovação do Sebrae Nacional, Krishna Aum Faria.

O programa aborda uma metodologia de mapeamento, análise e intervenção em ecossistemas de inovação e busca dinamizar municípios ou microrregiões geográficas para promover o desenvolvimento local, a partir da ótica da inovação. “Buscamos compreender, de maneira sistêmica, o ecossistema de inovação de um município, que, no caso, é Natal, considerando as vocações econômicas e o potencial tecnológico, para estruturar uma intervenção coordenada e de longo prazo”, explica Krishna Faria.

Segundo o gestor do projeto no Sebrae-RN, Carlos von Sohsten, as ações do programa ELI deverão ter início entre o fim de janeiro e início de fevereiro do próximo ano. “Esse trabalho visa organizar e trazer parâmetros mais objetivos para o desenvolvimento do ecossistema local de inovação. Será implantado inicialmente em Natal, no primeiro semestre, e provavelmente se estenderá para outros municípios do Rio Grande do Norte, no segundo semestre. Tivemos excelentes resultados em estados, como o Paraná, onde a metodologia foi iniciada, Mato Grosso do Sul e Alagoas”, adianta Carlos.

Execução em etapas

Através do programa ELI, serão mapeados os atores do ecossistema de inovação da cidade e criada uma rede de cooperação para potencializar os ativos de inovação e tecnologia do município, de maneira a construir de forma coparticipativa uma trilha de desenvolvimento sustentável e um plano de intervenção de longo prazo. 

Esse planejamento estratégico será desenvolvido e implementado em cinco etapas, sendo as quatro primeiras focando um diagnóstico e a construção do Plano Estratégico de intervenção, o que deve levar até cinco meses. As etapas seguintes envolvem a execução das ações do plano, cuja meta é ser executado no prazo máximo de dois a cinco anos.

Segundo Krishna Faria, com a metodologia, é possível identificar os mecanismos promotores da inovação, as instituições de ciência e tecnologia, as empresas, os investidores caso existam, gestores públicos e entidades de fomento, integrando esses atores em torno de rede de cooperação para criar uma agenda única capaz de trazer benefícios para o ecossistema como um todo.

A ideia é potencializar os ativos de inovação e tecnologia do município, identificar as vocações e definir as competências centrais que o município de Natal tem em inovação e tecnologia. “Esse programa não é do Sebrae, que é apenas um facilitador. Ele é uma iniciativa de todas as instituições, sendo que todas elas têm a sua parcela de responsabilidade e o seu o seu protagonismo nessa construção de uma governança”, explica. 

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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