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25 de Março de 2020

Para evitar escassez em hospitais, pesquisadores projetam máscaras que podem ser lavadas e reutilizadas

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A pandemia de COVID-19, doença causada pela propagação do novo coronavírus (SARS-CoV-2), tem sobrecarregado hospitais em todo o mundo, fazendo inclusive com que muitos profissionais da saúde sofram com a escassez de equipamentos de proteção individual necessários para se manterem seguros, como as máscaras faciais. Para tentar atenuar a situação, pesquisadores do Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coreia do Sul (KAIST) projetaram um filtro de nanofibra reciclável que pode se encaixar dentro dos padrões das máscaras cirúrgicas.

Essas máscaras podem ser lavadas e reutilizadas, em contraste com as máscaras descartáveis ​​comuns que são utilizadas atualmente. Os filtros de nanofibra são geralmente usados ​​em sistemas de filtragem de ar, sendo produzidos através de um processo de eletrofiação que cria um material fibroso extremamente fino, que é então embutido em um filtro. Essas redes de nanofibras são tão esticadas – e têm buracos microscópicos nelas – que pedaços maiores de poeira e contaminantes não conseguem penetrá-las.

O nanofiltro da KAIST, que pode ser tecido no interior dos equipamentos de proteção individual, melhora o design das máscaras tradicionais no mercado porque minimiza a quantidade de sujeira e outros patógenos que são capazes de passar pela superfície das máscaras descartáveis. Além disso, ele mantém sua capacidade de filtrar contaminantes mesmo depois de ser lavado. Isso significa que os profissionais de saúde poderão lavar completamente essas máscaras antes de reutilizá-las, permitindo o reuso repetidamente das máscaras de uso único.

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A pandemia de COVID-19, doença causada pela propagação do novo coronavírus (SARS-CoV-2), tem sobrecarregado hospitais em todo o mundo, fazendo inclusive com que muitos profissionais da saúde sofram com a escassez de equipamentos de proteção individual necessários para se manterem seguros, como as máscaras faciais. Para tentar atenuar a situação, pesquisadores do Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coreia do Sul (KAIST) projetaram um filtro de nanofibra reciclável que pode se encaixar dentro dos padrões das máscaras cirúrgicas.

Essas máscaras podem ser lavadas e reutilizadas, em contraste com as máscaras descartáveis ​​comuns que são utilizadas atualmente. Os filtros de nanofibra são geralmente usados ​​em sistemas de filtragem de ar, sendo produzidos através de um processo de eletrofiação que cria um material fibroso extremamente fino, que é então embutido em um filtro. Essas redes de nanofibras são tão esticadas – e têm buracos microscópicos nelas – que pedaços maiores de poeira e contaminantes não conseguem penetrá-las.

O nanofiltro da KAIST, que pode ser tecido no interior dos equipamentos de proteção individual, melhora o design das máscaras tradicionais no mercado porque minimiza a quantidade de sujeira e outros patógenos que são capazes de passar pela superfície das máscaras descartáveis. Além disso, ele mantém sua capacidade de filtrar contaminantes mesmo depois de ser lavado. Isso significa que os profissionais de saúde poderão lavar completamente essas máscaras antes de reutilizá-las, permitindo o reuso repetidamente das máscaras de uso único.

Il-Doo Kim, professor do KAIST que lidera o projeto, disse que essa máscara é reutilizável por até um mês, mesmo depois de ser lavada com etanol. E mesmo que o filtro não seja mais utilizável, ele pode ser substituído se a máscara externa ainda estiver funcionando. Depois de passar por 20 rodadas de lavagem, o projeto de nanofibra conseguiu filtrar com sucesso 94% dos contaminantes e manteve sua forma original.

O instituto de pesquisa tem produzindo 1.500 máscaras de nanofibra por dia, que serão distribuídas para profissionais de saúde em breve.

Fonte: B9, disponível em: https://www.b9.com.br/123529/para-evitar-escassez-em-hospitais-pesquisadores-projetam-mascaras-que-podem-ser-lavadas-e-reutilizadas/

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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