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14 de Agosto de 2020

Escolas particulares do RN lançam “Movimento Educar por Amor” na defesa do direito de escolha pelo ensino presencial ou remoto

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Um grupo que reúne 70 instituições de ensino particulares de municípios de todo o Rio Grande do Norte lançou ontem o “Movimento Educar por Amor”, uma campanha de comunicação, focada nas redes sociais, cujo objetivo é defender o direito das famílias de poderem escolher entre o ensino à distância ou presencial. O movimento argumenta que as escolas estão preparadas para reabrirem com ensino híbrido, oferecendo a possibilidade de escolha às famílias: aulas presenciais para as que desejam que seus filhos voltem ao ambiente escolar e aulas à distância para as que não se sentem seguras para o retorno. As ações da campanha podem ser acompanhadas no perfil do Instagram @movimentoeducarporamor.

De acordo com a porta-voz do grupo, Paulline Azevedo, que é vice-diretora do Centro Educacional Teresa de Lisieux (em Nova Parnamirim), as escolas estão preparadas para a retomada das aulas com segurança. “Percebemos a necessidade de informar à população que as escolas particulares defendem a liberação para sua reabertura com a possibilidade de ensino híbrido, com a opção dos pais enviarem ou não seus filhos para assistirem aulas presenciais. É preciso chegar às famílias e autoridades a mensagem que o que as escolas querem é dar às famílias a possibilidade e o direito de escolha”, explica Paulline.

A representante do grupo que reúne escolas particulares afirma que, de maneira geral, as instituições de ensino estão sendo procuradas por muitas famílias cujos pais já retornaram ao trabalho e estão sem ter com quem deixarem as crianças. “É preciso esclarecer que há muitas famílias que se preocupam muito com a saúde de seus filhos mas entendem que a escola seria o ambiente mais seguro para deixá-los nesse momento”. A diretora relata a dificuldade de pais que retornaram ao trabalho e não têm com quem deixar seus filhos. “Uma mãe de nossa escola me contava ontem que a cada dia deixa as crianças em diferentes casas de parentes e amigos. Essas famílias estão passando por uma grande angústia”, conta.

Protocolos e fiscalização das escolas

Paulline Azevedo adiciona que as escolas têm como ter um protocolo de segurança organizado e fiscalizado, que a maioria delas já se certificou por intermédio do Sebrae/RN e que é preciso que as autoridades autorizem a reabertura e fiscalizem. “Nas instituições de ensino, os alunos estão sempre sendo monitorados. São crianças e jovens acompanhados por adultos que orientam suas ações. Se você for comparar com o risco do comportamento das pessoas nas ruas, no comércio, verá que nas escolas o ambiente será muito mais seguro, muito mais controlado”, afirma. “Nenhum dos estabelecimento abertos tem um protocolo tão rígido quanto o que as escolas estão preparadas para adotar”, diz.

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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