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22 de Maio de 2018

Um em cada 4 brasileiros foi potencialmente vítima de cibercriminosos no primeiro trimestre deste ano

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O dado está na primeira edição de 2018 do Relatório de Segurança Digital no Brasil da organização chamada “dfndr lab”, um time global de white hat hackers com vasta experiência e conhecimento técnico em segurança digital, ou seja, hackers “do bem”.

O relatório traz um panorama do quadro atual de ciberataques via links maliciosos no país, indicando um aumento dos ataques dos cibercriminosos aos usuários da internet no decorrer do ano. Neste primeiro trimestre, o dfndr lab registrou 56,9 milhões de ciberataques via links maliciosos e 7,9 milhões de pessoas atacadas.

Em editoral que abre o estudo divulgado nesta semana, o dfndr lab chama o momento atual de “epidemia da manipulação”, diante do tão grande número de ações intencionais com o objetivo de aplicar golpes nos internautas.

De acordo com a organização, a maior parte dos golpes em internet ocorrem via publicidade suspeita e notícias falsas - popularmente conhecidas como fake news - duas categorias de links maliciosos com o maior crescimento quando comparado aos três últimos meses de 2017, registrando 8.144.136 (+27,4%) e 2.985.513 (+11,97%) ataques, respectivamente.

“Ambas as categorias apresentam o mesmo objetivo: lucrar indevidamente a partir de visualizações, acessos e cliques em anúncios nas páginas maliciosas ou em pop-ups fraudulentos - sem o conhecimento dos próprios anunciantes. Quanto mais usuários impactados, maior a remuneração”, explica o relatório.

Estratégia para captar atenção

Para chamar ao clique, os cibercriminosos usam como isca abordagens com tons de alerta e temas que instigam a curiosidade e a atenção dos usuários, e assim captam mais vítimas. O dfndr lab explica que, no caso da publicidade suspeita, a isca principal é a disseminação de falsas notificações de detecções de vírus usando o nome e a marca de aplicativos e serviços de segurança populares no mercado para solucionar o problema, sem o conhecimento ou autorização das empresas proprietárias.

“Por outro lado, os golpes via fake news também usam a credibilidade e a popularidade de veículos de comunicação, empresas e personalidades da mídia, sem o conhecimento ou autorização destes”, afirma.

Publicidade suspeita e notícias falsas foram as duas categorias de links maliciosos com o maior crescimento quando comparado aos três últimos meses de 2017. Ao todo, foram 56,9 milhões de ciberataques e 7,9 milhões de pessoas impactadas entre janeiro e março deste ano. A análise foi realizada entre os dias 01 de janeiro de 2018 e 31 de março de 2018.

Por Juliska Azevedo, com informações do relatório do dfndr lab.

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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