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26 de Abril de 2018

Pesquisa aponta percentual de seguidores falsos em perfis de grandes marcas e acendem a luz amarela para quem investe no Instagram

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Por Juliska Azevedo

Saber se o investimento em mídia no Instagram está chegando a seguidores reais, potenciais clientes, ou se está destinando munição para fakes e perfis sem qualquer possibilidade de retorno, é um tema que está na pauta de preocupações dos empreendedores ou profissionais de mídia digital que usam o Instagram com finalidade comercial mundo afora.

Pesquisa realizada nos perfis de grandes empresas que investem alguns milhões e mídias sociais, divulgada hoje no Portal Meio e Mensagem, apontou que o número de seguidores falsos em um grande perfil pode chegar a mais de 70% do total. Forte indicativo de que a fase de acreditar em qualquer número pujante de seguidores está chegando ao fim. Os investidores em mídias sociais começam a compreender que crescimento muito rápido com baixo engajamento são indícios de haver uma porcentagem grande de seguidores falsos no perfil.

Artigo publicado hoje no site Meio e Mensagem, por Luiz Gustavo Pacete, informa que uma pesquisa da Points North Group, publicada pelo AdAge, mostrou o percentual de seguidores fakes no Instagram entre as marcas que mais investem na plataforma. Segundo destaca o artigo, a empresa de pesquisa avaliou no mês de março a quantidade de posts versus o total de usuários que se engajaram com eles. A rede de hotéis Ritz, por exemplo, aparece como a mais impactada com um percentual de 78% de seguidores falsos em seu montante de postagens.

A surpresa apontada por especialistas, com relação ao estudo, é ver no ranking de perfis com seguidores falsos marcas de grandes empresas como a P&G (mais de 32% de fakes), que possuem profissionais de marketing qualificados e uma grande preocupação em utilizar métricas reais e eficientes. O que mostra que estar fora dos riscos de ser “iludido” nas redes é tarefa difícil para empresas de qualquer tamanho. Outros percentuais apresentados: L'Occitane - 39%; Crocs - 25%; Aquaphor - 52% e Olay - 19%. 

Ontem eu conversava com uma empresária de Natal, do ramo da beleza, que me expunha a preocupação com o momento em que não se sabe, nas palavras dela, “o que de fato é verdadeiro”. “Tenho percebido que há ‘influencers’ com milhares de seguidores mas poucas curtidas. Quando você vai ver o perfil dos seguidores, encontra muita gente que não tem relação com o universo local, o que não gera qualquer retorno”, comentou. O momento exige mais atenção a perfis com seguidores reais e maiores índices de engajamento – que quanto mais segmentados forem ao público da marca, melhor será a proporção positiva do resultado.

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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